segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Lombadas causam transtorno para motoristas do Ipsep

Enviado por: Anjocaco
Geralmente, o protetor de carter, a parte embaixo dos carros que protege as peças, arrasta nos quebra-molas
Quem é motorista sabe o quanto é difícil encarar aqueles quebra-molas que estão, principalmente, em ruas de bairros. Geralmente, o protetor de carter, a parte embaixo dos carros que protege as peças, arrasta nos quebra-molas. Os carros vão parar nas oficinas porque algumas peças chegam a quebrar.
Muitos desses quebra-molas são construídos pelos moradores para evitar acidentes causados por motoristas que passam em alta velocidade pela rua.
No bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife, tem quebra-molas de tudo quanto é jeito: feito de concreto, de asfalto ou as chamadas tartarugas de ferro. O que eles têm em comum? Incomodam os motoristas que passam por aqui diariamente.
“Às vezes botam muito alto, e acaba com a suspensão do carro. Sempre tem, em todas as ruas”, disse o técnico em informática Eric Araújo.
As lombadas, que um dia já foram sinalizadas, há muito tempo perderam a tinta amarela que serve para alertar os motoristas. E, nos postes, não existem placas para indicar a presença dos obstáculos. É assim que eles se tornam imprevisíveis e dão prejuízo.
“Já estourei dois amortecedores traseiros. Não enxerguei a lombada, nem tinha sinalização”, falou o motorista Oziel da Silva. Muitas das pessoas que moram no Ipsep dizem que têm sérios motivos para defender os quebra-molas. A estudante Natália Vasconcelos frisa que as lombadas também têm seus benefícios. “Os carros passavam com muita rapidez mesmo. Agora está mais tranquilo”.
A rua Irapuã parece tranquila para se morar, com pouco trânsito de veículos mas, de acordo com os moradores, não é sempre assim, por causa de alguns motoristas que disputam os chamados "pegas", abusam do excesso de velocidade e, por pouco, não atropelaram uma criança que passava na calçada.
O susto foi com uma das filhas de Flávio. Depois que um carro invadiu a calçada, ele reuniu os vizinhos, que dividiram as despesas para construir o obstáculo. O quebra-molas já está quebrado e vai passar por uma reforma. Em outra rua, os moradores também construíram o obstáculo pra resolver um problema que parecia não ter fim.
A moradora Flávia Silva diz que a comunidade pediu à Prefeitura do Recife a construção de um quebra-molas dentro das normas técnicas, mas não foi atendida.
A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) informou que se os moradores de uma rua sentirem necessidade de uma lombada devem enviar um ofício para a sede da Companhia, que fica na rua Frei Cassimiro, 91, bairro de Santo Amaro. Depois do pedido, técnicos fazem uma visita à rua para ver se a instalação da lombada é possível ou não. 
A CTTU informou, também, que existem dois tipos de lombada, que seguem o Código Brasileiro de Trânsito. Confira:
O primeiro tipo é para ruas com velocidade máxima permitida de 20 quilômetros por hora, como a rua de Casa Forte, na praça de Casa Forte. A lombada deve ter 1,5 metro de comprimento e altura de oito centímetros. O outro modelo é para ruas ou avenidas com velocidade de até 30 quilômetros por hora, como a avenida Afonso Olindense, na Várzea, por onde passam ônibus. Nesses casos, a lombada tem 3,7 centímetros de comprimento e altura de 10 centímetros.
Vale lembrar que uma boa sinalização, com placas indicando que há lombadas, e a pintura desses obstáculos de maneira visível, na cor amarela, ajudam os motoristas a reduzir a velocidade e a evitar acidentes - além de também ajudar a não quebrar os carros.
Fonte: pe360graus.com

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